Perfeccionismo! Qualidade ou ponto a ser melhorado?
- Varnei Campos
- 26 de set. de 2019
- 3 min de leitura
Quantas vezes você já ouviu alguém dizer que “o ótimo é inimigo do bom”?
Essa frase é intrigante! Ela pode parecer um clichê ao justificar um possível descaso e preguiça. Mas, já vi muitos profissionais serem desleixados seguindo essa máxima, ao deixar coisas mal feitas, ou pela metade, em nome da agilidade e da objetividade.
Entretanto, ela também pode servir como antidoto para os perfeccionistas, já que, por mais que façam, sempre acham que não está bom o suficiente.
Porém, muitas pessoas consideram o perfeccionismo uma ótima qualidade, tanto pessoal como profissional, quando não obsessiva.
Por diversas vezes, em reuniões e eventos corporativos, ou em entrevistas com candidatos a vagas de emprego. O entrevistador questiona o candidato se ele possui pontos de melhoria, e antes mesmo que a pergunta seja formulada por completo, ouve-se a resposta: “Sou perfeccionista, preciso melhorar!”.
Entendo que seja uma resposta pronta e previamente pensada de forma estratégica. Pois, tanto pode sugerir um ponto de melhoria, como ser interpretada como qualidade.
Contudo, não é sobre este tipo de perfeccionismo que me refiro. Mas, aquele comportamento natural que a pessoa pratica em tudo que faz sem mesmo perceber. Uma necessidade, quase compulsiva, de buscar a perfeição em tudo que realiza.
A subjetividade do perfeccionismo
No entanto, o perfeccionismo é subjetivo, nem todas as pessoas o enxergam. Além disso, é uma prática sujeita as interpretações e pontos de vista.
Por exemplo! Uma pessoa pode passar horas realizando uma atividade para que fique impecável. Porém, o resultado percebido dependerá da expectativa de quem faz a avaliação. Ou seja, todo o trabalho e tempo despendido podem nem mesmo ser notados, ou reconhecidos.
O perfeccionismo é uma obstinação em fazer coisas com perfeição. Esse comportamento escravizante pode estar escondendo algo mais grave, como um elevado grau de insegurança pessoal.
Uma coisa é você realizar um trabalho e avaliar que o resultado pode ser melhor se houver um pouco mais de esforço, mas tendo a consciência de que, mesmo para a perfeição, há limites. Desta forma, você reconhece que o seu esforço foi recompensado por um resultado satisfatório e que atingiu o objetivo esperado.
A outra é achar que nunca estará bom o suficiente, por mais que dedique seu tempo e talento na execução.
A perfeição está no equilíbrio
Todavia, como tudo na vida, o ideal está no equilíbrio, e esse, representa bem a perfeição.
Você se identificou? Mas veja que apenas reconhecer essa dificuldade não basta. Agora é preciso descobrir a saída, talvez investigar de onde vem essa insegurança.
Certamente, a resposta está em algum lugar da sua história. Em algum momento você passou a acreditar, verdadeiramente, que não é bom o suficiente.
O que foi que te tornou assim? Quando isso pode ter ocorrido?
Então, lhe pergunto! Você se considera perfeccionista? Isso tem te incomodado ao perceber que vem perdendo oportunidades ao reconhecer a impulsividade na busca pela perfeição?
Creio que posso te ajudar! Se tudo isso fez sentido para você e despertou o seu desejo de melhorar, entre em contato comigo, vamos conversar e descobrir, juntos, a solução para isso. Agende um horário comigo!
Lembre-se, a sabedoria é entender que a perfeição pode significar a estagnação. Pois, quando a perfeição for atingida, nada mais haverá por fazer. Deve ser construída lentamente, para jamais ser alcançada.
Estou certo de que amanhã você poderá aproveitar muito mais todo o seu potencial de criação e execução.
Então, aproveite a jornada!
As grandes mudanças ocorrem com movimentos simples, mas coletivos. Pense nisso!
Estou feliz em te ver aqui!
Varnei Campos
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