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História – Qual é a sua?

  • Foto do escritor: Varnei Campos
    Varnei Campos
  • 27 de mar. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 22 de mai. de 2019

Quando somos crianças, e até mesmo na adolescência, não temos a menor ideia de como será a nossa história de vida. Na verdade, nem mesmo estamos preocupados com isso. Nossas vidas simplesmente acontecem. Por isso eu peço que reflita. O que você é hoje? Está satisfeito com o rumo que teve na vida até aqui? Pois bem! O que você é neste exato momento é resultado de tudo que viveu.

Não estarei errado em afirmar que você deve estar satisfeito com algumas coisas em sua vida. Outras nem tanto, e ainda outras, completamente insatisfeito. Provavelmente você mudaria muitas coisas se pudesse. Mas, o fato é que não podemos mudar nada do que vivemos até hoje. Então devemos nos conformar, aceitar? Restando-nos apenas lamentar e sofrer de arrependimentos?

Definitivamente não! Isso me fez lembrar um trecho de uma música do Raul Seixas em que ele diz assim: “... eu calço é 37, mas meu pai me dá 36, dói, mas no dia seguinte, aperto meu pé outra vez, eu aperto o meu pé outra vez...”.

Será que precisamos passar o resto das nossas vidas usando um sapato apertado? Há muito que pode ser feito para mudar a história que iremos contar amanhã. E há também, uma estratégia muito eficiente para mudar a história que já está escrita. Bem, mas vamos por partes. Vamos primeiro tratar a história da vida que já passou.


Nosso passado


Você já ouviu falar sobre o caso de uma indústria de calçados que enviou dois profissionais para investigar o mercado em um país da África, para possíveis ações comerciais?

Então, resumidamente o caso é mais ou menos assim: Essa indústria de calçados enviou dois dos seus executivos para investigar o mercado em um país pobre da África, a fim de comercializar produtos de segunda linha, mas com preços acessíveis.

Ao retornarem ao Brasil, apresentaram relatórios individuais de suas visitas ao CEO da empresa. E para surpresa do Diretor, os dois relatórios tinham visões completamente opostas de um mesmo mercado.

O primeiro executivo apresentou um relatório bastante desanimador. Relatou que o mercado naquele país era pouco próspero já que por lá, todos caminhavam descalços. No máximo, um ou outro calçava sandálias feitas de uma espécie de capim. O parecer deste executivo é que a empresa deveria esquecer o investimento pretendido naquele país.

O segundo executivo apresentou um relatório bastante promissor. Muito animado, o executivo descrevia um mercado com grande potencial. Ele nunca havia presenciado tamanho potencial de sucesso, já que no país todos caminhavam descalços e já vislumbrava a venda de, no mínimo, um par de calçado para cada cidadão.

O que mostra esta história? Mostra que uma mesma história pode ser vista de várias formas. Mostra que podemos dar o sentido que quisermos para tudo, inclusive para aquilo que já aconteceu.

Portanto, pegue a parte da sua história da qual não gosta e dê a ela um novo significado. Ainda melhor! Dê o significado que você sempre sonhou dar a sua história. Faça da sua história, a melhor história de vida que alguém possa ter. Torne-a vibrante e poderosa, e a partir daí, passe a ter e contar à história que sempre sonhou para a sua vida.


Para o futuro


Agora que já tem o passado que sempre desejou, comece a construir o futuro dos seus sonhos.

Resignificar o passado nos permite viver uma nova vida, sem fantasmas, arrependimentos e lamentações. A partir de hoje, o que você viveu foi a melhor parte da sua história. É essa história que você vai contar daqui para frente. Aqueles pés descalços do passado foram uma grande oportunidade para calçar, hoje, os sapatos que desejar. Calce-os e desfile, mostre a todos o seu novo par de sapatos.

Agora, você já pode continuar cantando a música do Raul. “Pai eu já estou crescidinho. Pague para ver, que eu aposto. Vou escolher meu sapato e andar do jeito que eu gosto. E andar do jeito que eu gosto”, e continua,... “Pai, já estou indo embora. Quero partir sem brigar. Pois eu já escolhi meu sapato. Que não vai mais me apertar,...”. Você já conhece o caminho, agora é só viver o presente sem o peso do passado e de sapatos novos.

Então, aproveite a jornada! O que você achou do texto? Se fez sentido para você, então comente, compartilhe com os seus amigos! As grandes mudanças ocorrem com movimentos coletivos. Pense nisso! Estou feliz em te ver, junto comigo, nessa jornada!

Varnei Campos


 
 
 

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