A Sensibilidade na Competição Corporativa
- varneicampos
- 15 de out. de 2018
- 2 min de leitura

É possível ser competitivo sem perder a sensibilidade humana dentro do mundo corporativo?
É fato que as organizações são feitas por pessoas e o que podemos esperar delas é que sejam humanas.
Talvez a frase que mais perfeitamente responde a pergunta acima foi dita por Carl Gustav Jung, em que ele diz: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”.
Citação perfeita para iluminar o mundo mercadológico competitivo que vivemos. Mas ela fala da sensibilidade que precisamos manter como seres humanos.
Portanto, mais importante que bater metas a qualquer custo, é estabelecer relacionamentos saudáveis em um ambiente corporativo com respeito mútuo, compreensão dos limites de cada um, tolerância às falhas e busca por manifestações mais humanas e sensíveis do nosso comportamento.
Entretanto, será que é isso que as empresas buscam em um profissional ao contrata-lo? Será que as empresas estão conseguindo colocar questões humanas acima do capitalismo desenfreado que o mercado muitas vezes nos mostra?
Existe uma batalha sendo vivida por profissionais de diversas áreas em uma guerra silenciosa nos bastidores corporativos. Nele é proibido fraquejar, demonstrar vulnerabilidades pode ser o caminho para a demissão precoce. O medo ainda se faz presente e é o maior motivo das pessoas esquecerem seus verdadeiros valores humanos.
Mas existe algo que podemos fazer?
Sempre há! Basta olhar a volta.
Podemos começar mudando nossas atitudes agressivas estimuladas pela ganância por poder e dinheiro.
Sem perder o foco nos resultados empresariais e mercadológicos podemos estender as mãos quando um colega de trabalho se encontrar perdido em suas tarefas. Chama-se gentileza!
Compartilhar nossos conhecimentos e experiências a favor de resultados mais expressivos e consistentes da equipe. Chama-se estamos juntos!
Rir e chorar juntos com os nossos companheiros profissionais quando a vida nos der motivos para alegrias e também para tristezas. Chama-se solidariedade.
Não julgar nossos parceiros mesmo que suas atitudes não sejam as mais apropriadas para determinadas situações. Chama-se companheirismo!
Se erguer e também ajudar os outros a se erguerem quando cairmos em nossos momentos de fraquezas. Chama-se resiliência.
Vibrar, comemorar, festejar as vitórias mesmo que não sejam as nossas. Chama-se nobreza de espírito.
Ajudar na superação de desafios com palavras de incentivo. Estimular e motivar sabendo que a vitória de um é a vitória de todos. Chama-se time!
Supere e abandone as críticas de si mesmo, crítica que tem pelos outros e pelas situações a sua volta e viva a plenitude de uma vida mais leve. Chama-se sabedoria!
Quanta sensibilidade é possível manter?
Existe uma infinidade de coisas que podemos fazer para tornar nosso ambiente de trabalho melhor e mais humano. Mantendo a sensibilidade a tudo que está a nossa volta e acreditando que a sua felicidade pode ser contagiante.
Desta forma, influenciamos todos a trilharem o caminho da qualidade de vida.
Você está achando que tudo isso é impossível? Você acha que tudo isso é possível? Como disse Henry Ford, “... de qualquer forma você está certo.”. Sempre poderemos escolher!
O que você achou do texto? Faz sentido para você? Então comente, compartilhe com os seus amigos! Grandes mudanças ocorrem com movimentos coletivos.
Pense nisso!
Estou feliz em ver você junto comigo nessa jornada!
Varnei Campos





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